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QUEM SOMOS?

O PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente, organizados a partir de formações em nível de graduação nas Instituições de Ensino Superior do País orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial. Existem atualmente 842 grupos de diferentes cursos, espalhados por 121 instituições de ensino superior.

 

QUAL A ORIGEM DO PET?

O PET foi criado no ano de 1979 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, sob o governo do general João Baptista Figueredo. Foi parte das inúmeras iniciativas tomadas à época para fortalecer o Ensino Superior no Brasil. Neste período, criaram-se as bases para a consolidação do PET enquanto programa de importância no Ensino Superior brasileiro. Um dos poucos programas capazes de unificar estudantes e professores em prol do desenvolvimento acadêmico das IES, o PET se tornou referência em política educacional e melhoria da ciência brasileira a longo prazo, por formar estudantes a partir de uma perspectiva extraclasse.

 

No ano de 1999, quem assumiu sua coordenação foi a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação – SESU/MEC, período conturbado para o programa. Quando a gestão do PET passou das mãos CAPES para o Governo Federal, não faltaram dificuldades para manter o programa. A acomodação a um novo ambiente significou inúmeras mudanças no PET: a submissão às diretrizes governamentais de educação originárias da esfera executiva federal tornou o programa dependente da política educacional, provocando constantes alterações em seu objetivo. Aos poucos, o PET foi se adaptando às novas demandas que originavam do MEC, embora políticas públicas de valorização e dinamização do Ensino Superior não foram muito efetivas no início do milênio, estando

 

Em 2005, a Lei nº 11.180 e a Portaria nº 3.385 reformularam o programa, que até então se encontrava numa situação intersticial entre a estrutura organizacional criada na gestão CAPES e as demandas originadas do governo. O novo formato institucionalizou o PET dentro do Ministério e regularizou as propostas de ação do Programa. Nos últimos anos, o PET sofreu um processo de expansão considerável, junto ao movimento de crescimento da oferta de ensino superior ao longo do país. O programa é um aliado importante de programas como o REUNI, por meio da criação de grupos para os cursos oficializados com a expansão das universidades federais, e as cotas para negros e indígenas, com a criação de PETs interdisciplinares para fazer a discussão da trajetória de estudants não-brancos dentro da universidade.

 

COMO FAÇO PARTE DO PET?

O Programa faz seleções regulares anualmente, direcionadas para os alunos regularmente matriculados no 2º e 3º períodos das instituições de ensino superior. Seu propósito é fornecer uma educação tutorial para os estudantes logo no início de sua trajetória na Universidade, proporcionando uma caminhada diferenciada ao longo dos estudos. Num ambiente gerido por estudantes e realizando atividades de ensino, pesquisa e extensão, o membro do PET tem a oportunidade de diversificar seu campo de atuação e obter experiência diferenciadora, útil em processos de seleção acadêmica, profissional e na vida quotidiana.

 

AFINAL, DÁ PARA FICAR NO PET POR QUANTO TEMPO?

O grupo PET, uma vez criado, mantém suas atividades por tempo indeterminado. No entanto, os seus membros possuem um tempo máximo de vínculo: ao bolsista de graduação é permitida a permanência até a conclusão da sua graduação e, ao tutor, por um período de, no máximo, seis anos, desde que obedecidas as normas do Programa. No caso do PET-CS/UFMG, o tempo estabelecido por tutor é de dois anos, com revezamento entre as áreas de Antropologia, Sociologia e Ciência Política.

 

 

 

 

Âncora 1
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