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Chamada de trabalhos para compor o Graduação em Foco 2025.

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  • há 5 dias
  • 6 min de leitura




O Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais, recebe resumos de estudantes matriculados na graduação em Ciências Sociais e áreas afins para apresentação de trabalho no evento Graduação em Foco 2024. O evento será realizado entre os dias 01 e 05 de Setembro de 2025.


O Graduação em Foco visa inserir e dar espaço, de uma forma interdisciplinar, à exposição dos resultados das pesquisas e trabalhos realizados por graduandos, bem como oferecer um espaço de debate entre estudantes participantes e pareceristas pós-graduandos e/ou professores. Para tanto, os trabalhos submetidos deverão estar incluídos em alguma das temáticas dos Grupos de Trabalhos propostos por pós-graduandos e professores de todo país.


PRAZO DE ENVIO: 04 de julho de 2025, 23:59.





CONHEÇA OS GRUPOS DE TRABALHO:

  1. Cartografias do mercado do sexo: encontros, controvérsias, desafios e agenciamentos dos aparatos semânticos nas/das Ciências Sociais.

  2.  Saberes Localizados: reflexões epistemológicas e políticas no fazer pesquisa

  3. Democracia e participação: movimentos sociais, protestos e ativismo digital

  4. Cinemas, práticas e pesquisas nas Ciências Sociais

  5. GT - Comportamento Político, Comunicação e Opinião Pública

  6. Interseccionalidades entre religião, gênero, moral e mercados

  7. Formas de perceber: experimentações de e na pesquisa






  1. Cartografias do mercado do sexo: encontros, controvérsias, desafios e agenciamentos dos aparatos semânticos nas/das Ciências Sociais.


Cordenadores:

Diadorim Maria Rodrigues: Bacharel em Ciências Sociais (UFMG). Pós-graduande em Gerenciamento de Projetos (PUC Minas); Nora Dalva Arantes Lima: Bacharel em Antropologia (UFMG). Mestranda em Antropologia (UFMG).


Ementa:

Este GT propõe discutir a complexa relação entre mercados e indústria do sexo,

Ciências Sociais e Humanas e as múltiplas performatividades que emergem nesses

campos. Considerando a crescente pornificação do trabalho, do desejo e das práticas

sexuais, sobretudo em contextos (pós-)pandêmicos, buscamos refletir sobre os

encontros entre agentes co-constituídos (trabalhadores/as sexuais, movimentos

sociais, consumidores/as, plataformas digitais, cientistas sociais, Estado), os desafios

éticos, legais e sociais enfrentados por esses/as sujeitos/as, e as formas de resistência

e agência encarnadas nos diferentes contextos. O GT acolherá trabalhos

interdisciplinares que abordam desde perspectivas sociológicas e antropológicas a

jurídicas e de estudos de gênero e sexualidade, incentivando análises críticas sobre

estigmas, direitos, políticas públicas, tecnologias, interseccionalidades, dinâmicas de

poder e a constituição discurssivo-material de aparatos científicos tangentes ao

trabalho sexual. Espera-se promover um espaço plural de debate que contribua para a

produção de conhecimento situado e o fortalecimento de redes de pesquisa e ação

política em torno do tema.


Resumo expandido:







  1.  Saberes Localizados: reflexões epistemológicas e políticas no fazer pesquisa


Cordenadores:

Marco Antonio Gatti Junior Rafaela Rodrigues de Paula Steffane Pereira Santos Doutorandes em Antropologia Social | Programa de Pós Graduação em Antropologia PPGAn- UFMG


Ementa:

Este Grupo de Trabalho propõe discutir reflexões epistêmicas, metodológicas e empíricas que

problematizem a ideia de ciência como prática neutra. Parte-se do reconhecimento de que

todo saber é situado e corporificado, sendo atravessado por posições sociais, histórias e

experiências. Autoras como Patricia H. Collins (2016) e Donna Haraway (1995) destacam que

a produção de conhecimento é feita por corpos posicionados. Collins propõe a noção de

“outsider within” — forasteira de dentro — para pensar os deslocamentos provocados pela

presença de sujeitos dissidentes (mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTQIA+) no espaço

acadêmico. A neutralidade científica foi utilizada pela medicina hegemônica enquanto meio

de exclusão social e fomento ao racismo e colonialismo. Considerando esses tensionamentos,

acolheremos trabalhos alinhados à crítica da ciência como prática política e situada, com

destaque para etnografias junto a grupos dos quais pesquisadores/as/ies fazem parte e para

abordagens plurais como: escrita de si, etnografia entre parentes, escrevivência,

epistemologias negras, epistemologias feministas negras, epistemologias transfeministas, e

estudos sobre branquitude e cisgeneridade.


Resumo expandido:






  1.  Democracia e participação: movimentos sociais, protestos e ativismo digital


Cordenadores:

Marco Túlio Damas Chaves - Mestrando DCP/UFMG Pedro Lima Martins de Souza - Mestrando DCP/UFMG Mateus Ferrari Canela - Mestrando DCP/UFMG Victória Cecilia Ruiz Lima - Mestranda DCP/UFMG.


Ementa:

O presente GT objetiva conformar um espaço de discussões sobre temáticas

relevantes às práticas participativas que se conformam no Brasil e no mundo, notoriamente

em vista do contexto de retrocesso democrático e avanço de setores alheios à maior inclusão

de atores e organizações de movimentos sociais na pactuação da coisa pública. Busca-se, com

isso, trabalhos de natureza empírica e teórica com contribuições relacionadas às práticas

participativas em conformidade com os eixos: a) movimentos sociais e/ou contramovimentos;

b) resistência institucional e extra-institucional; c) desmonte e resiliência de instituições

participativas; d) novos atores e formas de ativismo; e) ativismo digital e novas dinâmicas

participativas.


Resumo expandido:






  1. Cinemas, práticas e pesquisas nas Ciências Sociais


Cordenadores:

Hyndra, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFBA; Caíque França Araújo, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFBA.


Ementa:

A proposta deste GT é acolher trabalhos relacionados aos cinemas, sejam obras brasileiras,

latino-americanas e/ou internacionais. A intenção é refletir coletivamente como o cinema é

uma prática teórica-metodológica que pode ser utilizado pelas Ciências Sociais de diversas

formas, seja como objeto de estudo a ser analisado ou a partir de percursos da própria

produção fílmica feita por pessoas interessadas na área. Incentivamos as inscrições de

pesquisas relacionadas aos cinemas e/ou também relatos de experiências de realizações

audiovisuais. Além disso, também pensamos a perspectiva da criação desenvolvendo a

criatividade no âmbito das Ciências Sociais em suas múltiplas propostas.


Resumo expandido:






  1. Comportamento Político, Comunicação e Opinião Pública


Cordenadores:

Bárbara Zanon - graduada em ciência política (UNIRIO), mestranda em ciência política (UFMG) Thiago Leão - graduado em ciências sociais (UFMG), mestrando em Ciência Politica (UFMG)


Ementa:

O objetivo do GT – Comportamento político, comunicação e opinião pública consiste em

reunir pesquisas que analisem, sob diferentes perspectivas teóricas e metodológicas, as

relações entre subjetividade, discurso e ação política no mundo contemporâneo. O Grupo de

Trabalho busca fomentar a reflexão sobre os modos como crenças, atitudes e decisões

políticas são construídas, mediadas e comunicadas, considerando o papel de diferentes atores

e dinâmicas sociais na conformação da opinião pública. Serão acolhidas propostas de

trabalhos empíricos e teóricos que abordam os seguintes eixos: a) cognição, afeto e

comportamento político; b) estratégias de comunicação e circulação de discursos políticos; c)

construção e transformação da opinião pública; d) dinâmicas de polarização, identificação

ideológica e posicionamento político; e) interações entre mídia, percepção social e ação

política.


Resumo expandido:






  1. Interseccionalidades entre religião, gênero, moral e mercados


Cordenadores:

Emanuel Henrique Ferreira de Morais — Graduado em Ciências Sociais pela UFMG

Júlia Barbosa Morais — Doutoranda em Sociologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS/UFMG)

Larissa Oliveira — Doutoranda em Sociologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS/UFMG)

Pedro Seke Martins — Mestrando em Sociologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS/UFMG)

Wellington Santos Souza — Mestrando em Sociologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS/UFMG)


Ementa:

O objetivo do GT interseccionalidades entre religião, gênero e trabalho é proporcionar um

espaço de discussão que reúna projetos de pesquisa, trabalhos em andamento ou concluídos cuja

temática discuta questões como: empreendedorismo feminino, mercados ilegais e o papel da

moralidade, religião e mercado de trabalho, cuidadores formais e informais, impactos e

percepção de mulheres acerca de políticas de distribuição de renda e a influência dos valores e

crenças advindos da religião sobre a relação do religioso com o trabalho. Neste sentido,

fomentamos contribuir com essas discussões entre os estudantes de graduação em ciências

sociais e outras áreas correlatas, no intuito de avançar na discussão dos temas, além de difundir o

debate na academia, sobre religião, gênero, moral e mercado. Desse modo, visa-se fomentar a

literatura referente a essas áreas, além de instigar a participação de graduandos no meio da

produção acadêmica.


Resumo expandido:






  1. Formas de perceber: experimentações de e na pesquisa


Cordenadores:

Carolina Carey - Mestranda em Antropologia Social - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Rafaela Damasio Castilho - Mestranda em Antropologia Social - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)


Ementa:

Em certas pesquisas nos deparamos com a dificuldade de expressar o que estamos experienciando em campo, isso pode se dar por inúmeros motivos. O campo pode ocorrer em um ambiente não físico como o mundo digital. Ou o campo pode abordar encontros interespecíficos que, para além da parte humana, a linguagem não é capaz de abarcar todos os aspectos deste diálogo que irá se construir.

Ao prisma disso, propomos, com o GT, explorar e experimentar diferentes formas de realizar e registrar pesquisas. Buscamos dialogar com trabalhos que exploram relações entre humanos e mais-que humanos, assim como as formas de acessar e registrar essas relações. Tratamos de campos que carregam consigo práticas de registro que para transcrever as experiências compartilhadas se fazem necessárias outras técnicas de registros para além da - e para somar à - escrita acadêmica. Propomos um espaço de troca de experiências de campo e de registros, sejam eles feitos por meio de fotografia, fabulação ou outros recursos diversos que são necessários para retratar as experiências vividas e compartilhadas. Buscamos as representações de outras sensibilidades, para além do que é visto, ampliando as noções do perceber/notar.


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