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Chamada de trabalhos para compor o Graduação em Foco 2023



O Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais, recebe resumos de estudantes matriculados na graduação em Ciências Sociais e áreas afins para apresentação de trabalho no evento Graduação em Foco 2023. O evento será realizado entre os dias 02 e 06 de outubro de 2023.


O Graduação em Foco visa inserir e dar espaço, de uma forma interdisciplinar, à exposição dos resultados das pesquisas e trabalhos realizados por graduandos, bem como oferecer um espaço de debate entre estudantes participantes e pareceristas pós-graduandos e/ou professores. Para tanto, os trabalhos submetidos deverão estar incluídos em alguma das temáticas dos Grupos de Trabalhos propostos por pós-graduandos e professores de todo país.


PRAZO DE ENVIO: 04 de agosto de 2023, 23:59.


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CONHEÇA OS GRUPOS DE TRABALHO:

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GT Análise marxistas do capitalismo contemporâneo

Antônio Olegário Ferreira Neto, graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestrando em sociologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) pela mesma universidade.

Georgheton Melo Nogueira Filho, graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestrando em ciência política no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP) pela mesma universidade.


O Grupo de Trabalho pretende receber trabalhos que discutam o capitalismo contemporâneo e suas múltiplas dimensões (políticas, econômicas, sociais, ambientais etc.) à luz das contribuições teóricas e metodológicas legadas por Karl Marx e desenvolvidas pela tradição marxista. Também serão bem-vindos trabalhos que discutam a atualidade do pensamento de Marx no capitalismo contemporâneo. Por capitalismo contemporâneo, por sua vez, entende-se o recorte temporal do “capitalismo tardio” proposto por Ernest Mandel, período que se inicia no pós-guerra e que sofre uma grande inflexão a partir de meados da década de 1970, momento que marca o desenvolvimento e a expansão do neoliberalismo até a atualidade. [Confira o resumo expandido]




GT A mulher brasileira são muitas: debates a partir das esferas pública e privada

Isabella Arreguy Ribeiro da Costa - Mestranda PPGS/UFMG;

Mariana de Mattia Rocha - Doutoranda PPGS/UFMG


O Grupo de Trabalho é voltado para a discussão das questões relativas ao Gênero enquanto marcador social e suas repercussões nas relações e representações sociais. A divisão sexual do trabalho, pautada pelas esferas pública e privada, é o ponto de partida para o debate que se pretende construir, a fim de identificar e questionar os elementos postos pela estrutura vigente. A realidade social brasileira ainda é atravessada por grandes obstáculos para a efetiva participação das mulheres na esfera pública e aquelas que tentam fazer parte dos espaços de poder enfrentam grande hostilidade. Além disso, o forte peso da responsabilidade dos assuntos relativos à esfera doméstica ainda recai, majoritariamente, sobre as mulheres que, por conta dessa responsabilização desigual, vivem pressionadas por um sistema social injusto. Nesse sentido, é de extrema relevância a investigação científica do tema, para que, através da desmistificação da realidade possa se encontrar maneiras de transformá-la. O GT deseja promover reflexões relativas à história da luta feminina, a participação e representação de mulheres nos espaços de poder, às interseccionalidades, e às epistemologias feministas. [Confira o resumo expandido]




GT Ciências sociais decoloniais

Frederico Alves Lopes - Sociólogo e Jardineiro; Professor na Universidade do Estado de Minas Gerais – Unidade Cláudio; Doutorando Latino-Americano em Educação (DLA/FaE/UFMG).

Daniela Oliveira R. dos Passos - Professora na Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais - FaE-UEMG, vinculada ao Programa de Pós Graduação em Educação e Formação Humana (PPGE); Pós doutoranda em Educação – FaE/UFMG; Doutora em Sociologia – UFMG; Mestre em História – UFOP.


Este Grupo de Trabalho está aberto a pessoas que buscam questionar o universalismo europeu. A modernização eurocêntrica, de acordo com Anibal Quijano (2005), se autodenominou “civilizada” e a partir desse ideal, disseminou o modelo dos estados-nações europeus como sendo a única organização social possível para o desenvolvimento dos povos. A Europa impôs de forma violenta o domínio colonial sobre as regiões e populações do planeta, se tornando conhecida por seu “sistema mundo”: hegemonia e controle do tempo, espaço, subjetividades, cultura e, em especial, do conhecimento e da produção deste. Herdeira do colonialismo eurocêntrico, as Ciências Sociais por tempos se fundamentaram na naturalização dos saberes modernos – liberal, progressista, fragmentário. O GT Ciências Sociais Decoloniais intenciona proporcionar o compartilhamento de conhecimento entre todas as áreas que constituem as Ciências Sociais, estimulando discussões (práticas e teóricas) que ajudem a compreender as diversas formas de lutas e resistências a partir de epistemologias e pesquisas do chamado movimento decolonial, convidando reflexões sobre classe, raça e gênero, nos contextos do sul global, sobretudo América Latina e África. [Confira o resumo expandido]




GT Ciências Sociais e Ensino

Graziele Schweig (UFMG)

Elias Gomes (UFMG)

Observa-se nos últimos anos a constituição de um campo de práticas e pesquisas relativo ao ensino de Ciências Sociais, o qual tem envolvido problemáticas cada vez mais diversas e desafiadoras. No presente Grupo de Trabalho, buscamos abrir um espaço de discussão sobre as relações entre Ciências Sociais e Ensino, acolhendo propostas de comunicação que explorem temáticas como: ensino de Antropologia, Ciência Política e Sociologia na Educação Básica e na Educação Superior; dimensões pedagógicas das Ciências Sociais em espaços escolares e não escolares; os impactos do Novo Ensino Médio no ensino de Sociologia/Ciências Sociais; Ciências Sociais e seus diálogos com as juventudes e com a Educação de Jovens e Adultos; interseccionalidade e ensino de Ciências Sociais; metodologias de ensino-aprendizagem e experimentações pedagógicas; materiais didáticos e outros produtos educativos; desafios e potencialidades da formação em licenciatura em Ciências Sociais; métodos e modos de pesquisar a própria prática profissional; potencialidades da etnografia no ensino e na docência; práticas de extensão universitária em Ciências Sociais e Ensino ou em programas de formação docente. [Confira o resumo expandido]




GT Ciências Sociais no Espelho: uma autorreflexão sobre os rumos da teoria social através da categoria “raça”

*Bruna de Santana Souza: mestranda/ Universidade de São Paulo (USP)

*Dayvison Wilson Bento da Silva: mestrando/ Universidade de São Paulo (USP)

*Juan Michel Montezuma dos Santos: doutorando/ Universidade de São Paulo (USP)


A categoria “raça”, mais do que uma temática amplamente debatida na contemporaneidade, é uma constante na história das Ciências Sociais, mobilizando desde ensaístas da geração de 30 até novos pesquisadores do país. Sofrendo redefinições ou sendo analisada de forma conflitiva por diferentes correntes teóricas, raça é uma categoria em contínua disputa, sendo uma potente ferramenta para compreensão da história das Ciências Sociais, suas continuidades e transformações, afinal, a forma como se estuda raça reflete a maneira como se compreende o funcionamento da sociedade por diferentes modelos de ciência. Temas como modernização, capitalismo, estratificação social, movimentos sociais, dentre outros, estão atravessados direta ou indiretamente pela dimensão racial. Dessa forma, o ofício do cientista social relaciona-se à necessidade de compreensão da raça/racismo. Portanto, o interesse deste GT está em trabalhos que apreendam a relação entre raça e sociedade na história da teoria social. [Confira o resumo expandido]




GT Corpo e subjetividades

Clara Gómez - UFMG

Luísa Roedel - UFMG

Em todas as épocas e culturas, os seres humanos usam o corpo como forma de linguagem. Através dele, os indivíduos se relacionam simbolicamente no contexto social. Pretendemos então, desenvolver a reflexão crítica sobre a relação entre natureza e cultura, além de rechaçar a falsa homogeneidade dos corpos modernos construídos e controlados por diferentes instituições. Uma vez que as experiências individuais passam pelo suporte físico da pessoa, este pode ser entendido como objeto profícuo para o estudo, não só, da sociologia e da antropologia, como também, da arqueologia - que pode buscar resgatar parte da estruturação social a partir da corporalidade. O corpo enquanto tal, sua capacidade de agência, além da possibilidade de representar fragmentos de uma estruturação social, é uma ferramenta que auxilia a compreender diversos processos culturais. Esperamos trabalhos que forneçam instrumental para a abordagem de questões sobre o corpo sob um olhar sócio-arqueo-antropológico que desenvolvam a reflexão crítica sobre a relação entre natureza e cultura e contextualizem e discutam diferentes abordagens teóricas e metodológicas que tomam por objeto corpo e cultura. [Confira o resumo expandido]




GT Democracia, desinformação e gênero na era neoliberal

Stephany D. Pereira Mencato (Fanny) doutoranda em Ciência Política pela UFMG; mestre em Integração Contemporânea da América Latina.

Andressa Michelotti doutoranda em Ciência Política pela UFMG; mestre em Relações Internacionais.

Democracia, Desinformação e Neoliberalismo se interligam às reflexões sobre interseccionalidade, sexualidade e gênero pensando como regimes democráticos e a vida individual/comunitária tem sido afetados pelas reformas do Estado promovidas por gestões neoliberais. Os principais desafios das redes sociais para a democracia são a velocidade e viralidade da informação, o anonimato de usuários, elementos como bolhas de filtro, câmaras de eco e casulos de informação causado pela homofilia e o monopólio das grandes empresas de tecnologia, as Big Tech, que facilitam a difusão da desinformação online, permitindo a exploração dos canais de opressão alimentados por essas tecnologias. É fundamental direcionarmos a atenção para a esfera pública digital como uma ferramenta essencial para a deliberação democrática. Esperamos trabalhos que reflitam criticamente questões sobre democracia, novas tecnologias digitais, desinformação, fake news, gênero, raça e classe na era neoliberal, podendo englobar temas como mobilizações e protestos contemporâneos; crise da democracia; questões de interseccionalidade. [Confira o resumo expandido]




GT Epistemologias Emancipatórias: Relações Étnico-Raciais nas Ciências Sociais

Rosana da Silva Pereira, doutoranda em Sociologia (UnB), mestra em Educação (UFMG) e licenciada em Ciências Sociais (UFRB)

Taís Lima Costa, mestranda em Educação (UFMG), especialista em Gestão de Instituições Públicas (IFRO) e bacharel em Serviço Social (UFRB)

Ao longo da história do Pensamento Social Brasileiro, os estudos sobre as Relações Étnico-Raciais contribuíram para a compreensão da realidade brasileira. Neste sentido, ressaltamos que as mudanças significativas no campo educacional e político nas últimas duas décadas apenas foram possíveis em virtude da promoção das Políticas Afirmativas e ações em prol da igualdade racial, e portanto, o Grupo de Trabalho intitulado “Epistemologias Emancipatórias: Relações Étnico-Raciais nas Ciências Sociais”, visa pulverizar as discussões sobre racismo, raça, interseccionalidade, pensamento feminista negro, intelectualidade negra, educação antirracista, territórios tradicionais, ações e políticas afirmativas, trajetórias de cotistas no ensino superior brasileiro e epistemologias emancipatórias no ambiente acadêmico. Espera-se que as apresentações de trabalho versem as temáticas descritas anteriormente, compreendendo a análise social das dinâmicas étnico-raciais na sociedade brasileira. Neste sentido, este GT espera acolher trabalhos que interajam com as Ciências Sociais e as Relações Étnico- Raciais, Estudos de Gênero, Raça, Classe e Sexualidade, Sociologia das Religiões de Matriz-Africana, Decolonialidade, Pós-Colonialidade, Contra-Colonialidade e Estudos sobre as Ações e Políticas Afirmativas de Acesso e Permanência no Ensino Superior. [Confira o resumo expandido]




GT Explorando as Masculinidades: desafios e perspectivas contemporâneas

Cláudio Junio Patricio - Doutorando em Sociologia (UFMG)

Juliana Celeste Viana Ferreira - Mestranda em Psicologia (UFMG)

Neste Grupo de Trabalho, nosso objetivo é explorar as diversas facetas das masculinidades na sociedade contemporânea. Para isso, esperamos abordar os desafios enfrentados pelos homens em relação às expectativas de gênero e as diferentes formas de expressão e construção das masculinidades. Serão discutidas diferentes perspectivas teóricas sobre as masculinidades e suas implicações na sociedade contemporânea, assim como as relações de gênero e poder que permeiam as construções das masculinidades. Além disso, o grupo irá refletir sobre as formas de resistência das masculinidades subalternas (masculinidades negras, transmasculinidades…) e as transformações de expressão da masculinidade hegemônica. Por fim, discutiremos as implicações sociais, culturais e políticas das masculinidades, buscando compreender como essas questões afetam as relações de poder e as dinâmicas sociais. [Confira o resumo expandido]




GT Gênero e sexualidade: violências, direitos, narrativas científicas e discurso religioso

Maria Alice Magalhães, mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAn/UFMG)

Marília Loureiro Basílio, mestranda pelo PPGAn/UFMG

Thiago Camargo Barreto, doutorando pelo PPGAn/UFMG

Yuri Estevão Rezende, doutorando pelo PPGAn/UFMG

Os movimentos feministas e LGBTI+ têm protagonizado nos últimos anos a luta pela garantia de direitos, por inclusão na esfera pública, no debate político e, ainda, por ações que combatam violências de gênero e sexualidade. Tais ações de integrantes desses movimentos, nas ruas, na vida cotidiana e nos campos legítimos do poder viabilizaram que garantias de parcela dos direitos reivindicados fossem alcançadas através de tensões e aproximações com agentes do Estado e por pressões sobre o Poder Judiciário. Contudo, esse cenário desencadeou reações por parte de entidades e atores que se autodenominam de “conservadores”. Discursos religiosos, moralistas e violentos ganharam força, principalmente no período de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022). Nosso foco está, portanto, na abordagem de questões relacionadas a gênero e sexualidades sob distintas perspectivas e metodologias no campo das Ciências Sociais. Dentre os temas privilegiados, estão: as lutas por direitos sexuais, denúncias e reivindicações de violências homotransfóbicas, disputas entre narrativas científicas e discursos religiosos que circunscrevem gênero e sexualidades no âmbito destes e de outros conflitos. [Confira o resumo expandido]




GT Leituras de sociologia da religião

George Jeovanholi Paradela (Doutorando em Sociologia - PPGS/UFMG)

João Victor Mendes Carvalho (Doutorando em Sociologia - PPGS/UFMG)

Este GT destina-se a receber trabalhos que se proponham a discutir a religião em interface com temáticas como gênero, sexualidade, corpo, política, laicidade e espiritualidades laicas. A análise do fenômeno religioso é um empreendimento no qual pesquisadores das ciências sociais e humanas têm se lançado a partir de posicionamentos teórico-metodológicos diversos. Assim posto, o presente GT consiste num espaço de construção de saberes, a partir da socialização de comunicações que enfoquem as relações sociais de gênero na religião no que tange à construção de masculinidades, à produção de discursos sobre identidades dissidentes, à corporeidade. De igual modo, interessa-nos também trabalhos sobre religião e política que analisem as novas formas de expressão do sujeito religioso na sociedade, a questão da laicidade para pensar o lugar/limites do religioso na esfera política/pública e as interlocuções sobre as denominadas espiritualidades laicas, tais como os sem religião, os processos de privatização da religião e os novos movimentos religiosos. Ainda assim, serão bem-vindas pesquisas que atravessam as temáticas destacadas e que visam contribuir para o enriquecimento da nossa discussão. [Confira o resumo expandido]




GT O que acontece fora dos muros? Diálogos com processos educativos não escolares

Luisa Cristina Nonato - Mestranda em Educação FaE/UFMG

João Paulo Mariano Domingues - Doutorando em educação FaE/UFMG

Julio Carlos de Souza - Graduando em Ciências Sociais FAFICH/UFMG

Gabriel Lyra de Melo Franco - Graduando em Ciências Sociais FAFICH/UFMG

O presente GT pretende articular produções a partir de relatos de experiências, pesquisas, extensões, e outros processos educativos que acontecem fora dos muros das escolas, mas que ainda representam uma grande potência para se pensar a educação atual. Buscamos trabalhos que discutam diversas temáticas dentro desse escopo e abram espaço para uma reflexão crítica a respeito da prática educativa. A necessidade de construir um espaço para dialogar sobre esse campo se apoia na falta de representação dentro dos espaços acadêmicos e científicos voltados para a educação, que em muitas vezes, se limita apenas à uma concepção de educação escolar. Objetivamos discutir sobre as potencialidades que uma educação diversa pode proporcionar, ao mesmo tempo que buscamos refletir sobre as dificuldades e barreiras que também podem surgir nesses processos. [Confira o resumo expandido]




GT Raça e Gênero: notas interseccionais

Rafaela Rodrigues de Paula

Steffane Pereira Santos

Mestrandas em Antropologia Social | Programa de Pós Graduação em Antropologia PPGAn/ UFMG

O presente Grupo de Trabalho tem o objetivo de construir um espaço para discussão de reflexões epistêmicas, metodológicas ou empíricas que apresentem como categorias centrais gênero e raça, seguido de outros marcadores sociais da diferença que elaboram junto à visualização da construção de interseções. Partindo da perspectiva de que categorias de raça, gênero, sexualidade, classe, etnia, nacionalidade entre outras, não podem ser compreendidas de maneira isolada e se constituem mutuamente. Neste sentido incentivamos proposições que partam de experiências interseccionais sob a presença dos marcadores raça e gênero, para refletir sobre como marcadores sociais produzem hierarquizações sociais e desigualdades entres sujeites socialmente marcades e localizades em espaços diversos. [Confira o resumo expandido]




GT Violência raciais e diferentes formas de resistência à subjugação

Carolina Soares Nunes Pereira, doutoranda em Sociologia na UNICAMP;

Fernanda Reis Nunes Pereira, mestranda em Sociologia na USP;

Sofia Maria do Carmo Nicolau, mestranda em Sociologia na USP

O presente GT procura abarcar e discutir trabalhos que elaboram acerca das diferentes maneiras pelas quais a raça e o racismo constituem a modernidade, organizam as relações sociais e incidem sobre os corpos racializados. Junto a isso, buscamos discutir trabalhos que elaboram acerca das resistências e agenciamentos em relação às violências raciais, as disputas institucionais, políticas sociais que buscam mitigar os efeitos do racismo e abrem possibilidades de ação e atuação contra as desigualdades raciais. Serão bem vindos trabalhos que versem a partir de diversas áreas do conhecimento e que tenham como ponte de diálogo a raça, ou seja, que possuam a raça enquanto categoria importante do trabalho, devido à necessidade de discutirmos esse campo temático com a pluralidade e relevância que possui no mundo e no contexto brasileiro. [Confira o resumo expandido]




GT Sociabilidades e práticas de juventude: Perspectivas antropológicas urbanas em evidência

Elisa Silveira Cardoso e Sávio Henrique Ribeiro de Carvalho

Mestrandos em Antropologia Social - Programa de Pós Graduação em Antropologia PPGAN-UFMG

Este Grupo de Trabalho tem como objetivo reunir comunicações interessadas nos estudos de sociabilidade e práticas de rua a partir da Antropologia Urbana com enfoque na temática da juventude. Nessa direção, a discussão permeia campos de análise sobre as relações de aliança, conflito, éticaestética, disputa, práticas, trocas, territorialidade, violência e vivências entre grupos de jovens ou tribos urbanas. Essas chaves analíticas permitem perceber o sistema de multipertencimento presente cotidianamente nas ruas, viabilizando o entendimento sobre o “potencial de metamorfose” (VELHO, 1994) de indivíduos e grupos, vivendo e agindo em campos de possibilidades socioculturais. No mesmo sentido, a experiência torna-se atribuída de uma soma de ações individuais e uma acumulação de dados coletivos que delimitam a vida em sociedade (MAFFESOLI, 1990). Dessa forma, o GT pretende convidar propostas que busquem discutir, seja a partir de relatos etnográficos ou reflexões teóricas, temáticas sobre grupos de jovens ou tribos urbanas e suas práticas e sociabilidades. [Confira o resumo expandido]




GT Sociologia da Educação: História Política, Intelectuais e Reformas Curriculares

Maria Clara Pereira dos Santos; Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Mestre em Sociologia Política pela Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Graduada em Licenciatura em Ciências Sociais na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Luiz Otávio Pereira Rodrigues; Doutorando e Mestre em Sociologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense-Darcy Ribeiro (UENF) e Licenciado em Ciências Sociais (UFF).

O grupo de trabalho propõe-se a debater a história política de organização da educação brasileira, sobretudo acerca do Ensino Médio etapa de ensino básica que tem o ensino de sociologia em seu currículo. Nesse sentido pretende promover reflexões acerca da contribuição do pensamento social brasileiro, segundo autores como Florestan Fernandes, Antônio Cândido e Darcy Ribeiro, dentre outros. Visto que no ideário destes cientistas sociais era patente construir uma educação segundo as necessidades do povo brasileiro. Não obstante na contemporaneidade também é observado uma série de reformas que impactam os rumos da educação nacional, bem como as disputas ideológicas e contra hegemônicas que são lançadas pelos interessados no debate educacional. Nesse sentido serão bem-vindos trabalhos e pesquisas que versam sobre as contribuições da Sociologia da Educação; Reformas Educacionais; História Educacional aliada a sociologia; Reforma Universitária; Movimentos Sociais Educacionais; Disputas educacionais, bem como os debates recentes que abordam a reforma educacional e as influências neoliberais. [Confira o resumo expandido]

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